Por onde eu vou, eu deixo rastros
Riscos n’água em alma alheia
Risos fartos de intenção benevolente
Por onde eu vou eu deixo pedaços
De mim, dos outros, restos de astros
Incandescentes e inconseqüentes
Por onde eu vou eu me deixo pasto
Rasteira, gata borralheira
presente em sapatos apertados
Por onde eu vou eu me deixo
Me entrego à domicílio
Não me aceito em devoluções
Por onde eu vou eu não me acho
E se me acharem, bem, se me acharem...
Não há recompensas pra quem me achar
Por onde eu vou?
A pergunta é:
Por
Onde
Eu
Vou?
Eu vou, eu vou, ao/por teu encontro,
agora eu vou...
Não me incomodo!
A estrada é toda tua,
mas os rastros são sempre meus
Samelly Xavier, no livro ETC (Tecnograf Editora - 2007)
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS!
6 Comments:
lindo! lindo mesmo, como sempre surpeendendo... supriu(mais uma vez)a expectativa das semanas que ela não posta! :D
Me lembro da entrevista que tu destes sobre "Esqueça um livro para alguém"!
Tava linda...
XD
Abraço apertado,
Da sua fã sem numero!
De tudo resta um pouco..
..de Samelly a(resta)
ass.: Paloma
E a cada dia eu sou mais sua fã!
Monique.
"A pergunta é:
Por
Onde
Eu
Vou?"
Nem sei se ao/por teu encontro,
Mas que os rastros são sempre meus, ah são.
Obs: entrega à domicílio? kkkkkkkkkkkkkkkkk
Adooooro esse poema, você sabe.
Beijos meus ^^
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