...eu seria uma ateia fervorosa, pois acredito piamente que todo o amor de Deus está guardado dentro de um coração materna
Se um dia eu for canção
Tu me ninaste a melodia
Se um dia eu for realidade
Tu soubeste me ensinar a sonhar
Se um dia eu for história
Tu foste o início de tudo
Se um dia eu for sorriso
Tu, certa vez, me enxugaste as lágrimas
Se um dia eu for exemplo
Tu sempre o foste
Se um dia eu for feliz
Será graças às tuas bênçãos de todas as noites
Se um dia eu for lembrança
Tu te farás saudade
E o abraço será nuvem
O beijo tornar-se-á chão
Se um dia me chamarem de mestre
Meu conhecimento proveio de tua humildade
Se um dia eu for aprendiz
Tu me disseste que o somos, eternamente
Se um dia eu for mérito
Nem desconfiam que tu que és
Se um dia eu não corresponder às expectativas
Só tu, eu sei, estarás ao meu lado
Com o olhar de guerreira pacifista que é só teu
Se um dia eu for poema
Serás continuamente minha rima
Se um dia eu for amor
Finalmente serei também mãe
E ao ser mãe, não serei tu
Mas me espelharei no que és pra mim...
Tu com essa mania de poetizar a vida
Com esse jeito audaz de vencer modelos
Com essa perseverança inesgotável
Com esse amor universal
E essa alma resplandecente, que me irradia e me faz feliz
O meu melhor verso será o não escrito
O verso mais poético é quando te olho e nos vejo mãe
5 Comments:
Beijo prá dona Lourdes, a "responsável" por tua vinda à luz... hahaha
Vou aproveitar e deixar aqui um antigo bordão de uma propaganda:
"Não faça do seu carro uma arma. A vítima pode ser você".
hahaha
Críticas são sempre bem vistas, se nem o Quintana escapa quanto mais eu!
Claro que não imaginei que você visitar meu blog, já que não tenho tanta honra desde seu primeiro comentário e mais obviamente que não me referi a ti quando falei dos tantos que me enojam com seus chichêzinhos de Quintanianos. Afinal não costumo agredir amigos publicamente, principalmente por uma questão de respeito. Concordo contigo quando diz que há muitos textos por aí nomeados por grandes, mas que não são deles. Como, como já mencionei, Quintana não foi das minhas predileções, admito que li da internet e para mim foi apenas mais um poema dele, por isso me retrato em relação à autoria, mas minha opinião continua para a infelicidade de uns tantos.
No fim das contas tenho que concordar com o compositor que (provavelmente lhe é afeto):
"acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz"
Retribuo seus abraços com os de alguém (que pode ser Voltaire, Che...) mas que tenho certeza da semântica respeitosa quando diz: "Não concordo com uma só palavra dos que dizes, mas defenderei até a morte teu direito de dizê-las"
Beijos recitados (autoria copiosa da internet samellyana)
Ah, terminei me empolgando e esquecendo de dizer sobre o "Se não existissem as mães" numa palavra: Magnífico!
A beleza que roubou uma lágrima da primeira vez que li...
Saudade do seu abraço!
Abraço apertado,
Da sua fã sem número!
Dá-lhe tia Samellona!
Beijos às duas!
;***
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